A topografia acidentada e íngreme do terreno de 1000 m², a vegetação abundante, a orientação solar e a paisagem do Parque Tingui como entorno, orientaram nossos conceitos nessa casa de 350 m² que foi executada no período de três meses.

Como não queríamos causar impacto negativo na vizinhança e no terreno, a escolha de materiais, a equipe, a técnica e o processo construtivo foram extremamente planejados. A arquitetura da casa pede licença, se insere e repousa delicadamente na paisagem existente. 

Foram utilizados essencialmente peças de madeira, vidro, alvenaria e as pedras já existentes no terreno. A madeira foi usada como estrutura em quase a totalidade da casa e seu fechamento é praticamente 100% em vidro; equação versátil do ponto de vista da trabalhabilidade técnica e da estética final. 

Cria-se também uma simbiose constante do “dentro e fora”; a vegetação faz parte do cenário interno assim como a casa se insere na natureza de forma harmônica e fluida. 

Para perfeita compreensão do conjunto, desenvolvemos uma maquete escala 1:50 onde todas as peças de madeira estavam em suas verdadeiras dimensões e posições. Assim, foram feitos quatro ensaios com toda a equipe antes do início da obra, o que garantiu redução no tempo de execução, economia de material e o não desperdício. 

Todos os conceitos propostos foram bem aceitos pelos proprietários, casal de publicitários de Curitiba, e transformaram seu modo de viver, seus costumes e visões; como relata o morador: “...com isso a casa me fez repensar o que de fato é importante para se morar bem. A elegância da simplicidade”. 

A planta aberta e integrada é espaço sustentável para viver, inspirar e conviver com amigos, parceiros e colaboradores da família, onde o encontro com artistas e criativos de todo o mundo é constante. 

 

 

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